O primeiro passo para a adesão da diálise peritoneal como terapia renal substitutiva é a avaliação do paciente. Para isso, é necessário levar em conta não só o quadro clínico e condições do tratamento, mas também os hábitos e rotina do paciente como um todo, já que, apesar de contar com o acompanhamento de profissionais, a alternativa não demanda um compromisso diário com sua assistência, o que exige um maior comprometimento por parte do paciente.
Tecnicamente, esse tipo de tratamento pode ser realizado de forma automatizada ou contínua através de infusões e drenagens manuais- tendo como maior diferencial a possibilidade de ser realizado em casa, o que proporciona ao paciente maior bem-estar durante as sessões e no cotidiano, além de mais autonomia e liberdade para lidar com a rotina de trabalho e até mesmo viagens.
Ainda assim, a TRS oferece todo o suporte necessário, avaliando o paciente pelo menos uma vez ao mês com médico nefrologista e equipe multidisciplinar.